Apresente a obra de Pablo Picasso aos alunos e convide-os a pintar seguindo o estilo desse célebre artista.
Objetivos:
★ Apresentar a obra de Picasso aos alunos
★ Apresentar o cubismo com sua pintura geométrica
Você sabia que Picasso, o pintor espanhol que revolucionou as artes plásticas no século XX e foi um dos fundadores do cubismo, nasceu em 25 de outubro de 1881?
Então, que tal aproveitar que estamos atravessando o mês de seu nascimento para estudar o importante legado de sua obra com os alunos?
Inicie o trabalho pesquisando com os pequenos sobre a vida do criador de "Guernica" - sua obra mais famosa.
Quem foi Picasso?
Como ele se chamava realmente (os alunos irão se surpreender com a extensão de seu nome, pois Picasso foi registrado por seus pais como Pablo Diego José Francisco de Paula Juan Nepomuceno María de los Remedios Cipriano de la Santísima Trinidad Ruiz y Picasso)?
Em seguida, apresente algumas de suas telas e questione:
"O que elas têm em comum?
Quais cores prevalecem?
E quais formas?
Registre todas as hipóteses.
Conclua o trabalho oferecendo muitos materiais de pintura às crianças, para que elas coloquem no papel (ou em telas) tudo o que aprenderam.
Pinturas geométricas
O cubismo é um movimento artístico que representa pessoas e figuras geometricamente, ou seja, em formatos de triângulos, cubos e quadrados.
Esse estilo deforma a imagem tal como a conhecemos.
Veja a proposta da arte-educadora Simone Faure Bellini, de São Paulo, para sua aula de Arte.
Materiais:
★ papel canson branco
★ papel color set preto
★ régua
★ caneta hidrocor preta
★ lápis de cor
1. Transfira a figura dos moldes para o canson com a hidrocor.
Com a régua, divida em partes. Peça aos alunos para colorir com lápis de cor.
2. Cole sobre um retângulo de color set preto.
Dica!
Exponha os trabalhos no mural da sala.
Fixe também as pesquisas sobre a vida de Picasso feitas em conjunto com a turma.
Meu nome é... Picasso
De Eva Bargalló e Violeta Monreal
Editora Publifolha
Notícia da Folha de São Paulo
Trinta e cinco anos sem Picasso; leia trecho de livro
sobre o pintor para crianças
O dia 08 de abril de 2008 marcou o aniversário de 35 anos da morte do espanhol Pablo Picasso (1881-1973), o instigante pintor --e também escultor, artista gráfico e ceramista-- que revolucionou as artes plásticas no século 20.
A importância e a relevância de Picasso podem ser medidas pelo interesse que sua obra desperta, inclusive entre "apreciadores" indesejados: um levantamento de 2008 do ALR (The Art Loss Register) revela que Picasso é o artista preferido dos ladrões de obras de arte.
O recente assalto ao MASP mostra que a "regra" vale também no Brasil.
O livro "Meu Nome é Picasso" apresenta Picasso para crianças em 64 páginas coloridas e ricamente ilustradas.
O volume revela a vida, a obra e o contexto em que Picasso viveu, com narração em primeira pessoa --como se o personagem conversasse com os jovens leitores.
O trecho de abertura do livro pode ser lido abaixo.
O volume faz parte da coleção "Meu Nome É...", editada pela Publifolha, que apresenta biografias de personagens universais como Albert Einstein, Alexandre, o Grande, Leonardo da Vinci, Marco Polo e Mozart em linguagem simples e acessível para as crianças.
Menino com barco
Do livro Meu nome é Picasso:
Olá,
Fiquei muito famoso graças aos meus quadros, mas ouso dizer que parte da minha celebridade se deve ao fato de ter conhecido muitas pessoas interessantes e de ter vivido muitos anos em uma época - boa parte do século XX - que foi uma das mais produtivas do ponto de vista cultural.
Naqueles tempos, era como terminar um velho livro e começar outro, repleto de idéias novas, com o olhar apontando para o futuro.
Nós, os novos representantes da cultura, aprendemos com nossos antecessores, mas também questionamos seus conhecimentos e buscamos uma nova linguagem mais parecida com os tempos modernos.
No entanto, infelizmente, esse período também foi cheio de guerras sangrentas, com povos de vários países enfrentando-se entre si.
Vivi todas as grandes mudanças dessa época, e fui inclusive um de seus protagonistas.
Meu caráter inquieto e independente, somado ao meu talento inato para a criação artística, me levou a buscar novas formas de expressão, sem me comprometer com nenhuma, e fez de mim um dos maiores artistas do século XX. Pelo menos é o que dizem os entendidos!
Enfim... não posso me queixar!
Tive uma vida intensa, sendo a pintura, as mulheres e as touradas minhas principais paixões e, às vezes, minha perdição.
Além do mais, minhas lembranças permanecerão na mente de todas as pessoas que se detiveram diante de uma obra assinada por mim.
Picasso e as mulheres
Um jovem rodeado por mulheres
Nasci no século XIX, exatamente no dia 25 de outubro de 1881, em Málaga, no sul da Espanha. Essa cidade da Andaluzia é banhada pelo mar Mediterrâneo, que enche de alegria e cor a vida de seus habitantes.
Graças a seu porto, já foi próspera e dinâmica.
Durante minha infância, porém, Málaga atravessou uma crise econômica que só foi superada muitas décadas depois, mas isso já é outra história.
Só quero deixar claro que, no fim do século XIX, Málaga era uma cidade provinciana e culturalmente atrasada.
Dizem que eu era um menino muito despachado e que meu talento para a pintura aflorou muito cedo.
Meu pai, José Ruiz Blasco, era professor de desenho na Escola de Belas Artes de San Telmo, e dele herdei o amor pela arte.
Já era um homem maduro quando eu nasci (tinha 43 anos) e seu temperamento era introvertido e às vezes um tanto sombrio.
Já Maria Picasso López, minha mãe, 17 anos mais nova, era risonha e otimista.
Meus primeiros anos neste mundo foram felizes, apesar das dificuldades econômicas pelas quais passávamos, pois na Espanha o salário de professor era bem baixo naqueles tempos.
O carinho que recebi das incontáveis figuras femininas da minha família fizeram de mim um moleque alegre e vivo, cujos passatempos favoritos eram brincar e desenhar.
Além disso, logo tive mais duas companheiras de divertimento: minhas irmãs Lola e Concepción.
Herdei do meu pai não só a afeição pela pintura, mas também pelos touros e pelas pombas.
Agora vocês entendem por que representei essas figuras tantas vezes nas minhas obras?
Aliás, um dos meus primeiros quadros, O Picador, descreve uma cena inspirada em uma tourada.
Não me lembro exatamente quando o pintei, mas acho que foi lá por 1890, aos 8 ou 9 anos de idade.
E, quanto às pombas, haveria melhor homenagem a elas do que colocar o nome na minha filha de Paloma (que significa "pomba" em espanhol), ou realizar as pinturas que deram várias vezes a volta ao mundo e têm servido como símbolo da paz?
De todas as minhas obras em que aparecem pombas, lembro-me com ternura especial de Menina com Pomba, que pintei em Paris no início do século XX, durante minha segunda estada na capital mundial da arte daquela época.
Menina com pomba
O céu se tinge de cinza
Em 1892 meu pai conseguiu um emprego de professor na Escola de Belas-Artes da Guarda, em A Coruña, o que nos obrigou a mudar para a região da Galícia, no norte da Espanha, e abandonar o Mediterrâneo e sua luminosidade.
Nessa viagem também deixei para trás a inocência da infância para sempre.
Dizem que aí me apaixonei pela primeira vez.
É possível, mas isso já faz tanto tempo...
Por conta do meu entusiasmo e de minha aptidão para a pintura, meu pai decidiu que eu deveria começar a estudar arte para valer, e por isso me matricularam na escola onde ele dava aula; foi então que ele passou a ser não só meu conselheiro, mas um dos meus muitos mestres.
Durante esses anos de adolescência sob o céu encoberto de A Coruña se confirmaram meus dotes excepcionais como artista.
Pelo menos assim pensava meu pai, que resolveu me dar seus pincéis e renunciar para sempre ao prazer de pintar.
Dessa época (1894-95) são A Doente e Cena do Campo, obras que já manifestavam minha inquietação para criar diferentes formas de expressão.
Nossa permanência na Galícia não foi tão tranqüila quanto esperávamos.
O salário do meu pai não dava para viver tranqüilamente (aliás, passei dificuldades econômicas até fazer 25 anos), e tínhamos saudade da terra que nos viu crescer.
O pior, entretanto, ainda estava por vir, pois no fim de 1894 minha irmã caçula, Concepción, contraiu difteria e acabou morrendo no dia 10 de janeiro de 1895.
A morte de um ser tão jovem e querido foi uma experiência traumática que cobriu de tristeza nosso lar e nossos corações. Mais tarde, nesse mesmo ano, fiz um retrato do médico que a atendeu, o doutor Pérez Costales, amigo da família.
Acho que consegui captar a imponência do personagem, cujos traços e cores escuras expressam a tristeza que me paralisava naquele momento.
Alguns meses mais tarde, fizemos as malas e seguimos rumo a Málaga, para passar as férias e mudarmos para nosso novo destino: Barcelona. No caminho, passamos por Madri e, como ainda não tínhamos parado para dormir, ali visitamos o Museu do Prado.
Pela primeira vez meus olhos puderam se deliciar com as obras dos antigos mestres: El Greco, Velázquez, Goya...
Tal foi minha admiração que anos mais tarde voltei ao Prado para aprofundar meus conhecimentos sobre a obra desses grandes pintores espanhóis.
Guernica
Link para essa postagem
Olá linda do meu coração:)
ResponderExcluirTrouxe o link do Selinho do níver
do seu Blog,espero que goste...
Qualquer coisa que queira trocar me diz ok!
Se não gostar do tamanho eu troco...
http://i55.tinypic.com/1o7otg.jpg
Noite linda para você
beijoss fica com Deus!
Minha querida amiga.
ResponderExcluirA cada dia, a cada nova postagem, o Linguagem nos brinda com um assunto relevante e sedutor.
Tem sido assim nestes quase 2 anos. (Parece que foi ontem, né?)
Sobre Guernica, gostaria de sugerir uma síntese da história da obra no Blog "Passadismo (??)" http://passadissimo.blogspot.com/2004/08/guernica-de-picassohistria-de-guernica.html
Parabéns, amiga. Tens contribuido muito para o enriquecimento da cultura em nosso país.
Olá linda:)
ResponderExcluirTá aqui o que me pediu...
Me diz se tá bom ok!
http://i55.tinypic.com/v8mmpj.jpg
http://i54.tinypic.com/dggfpw.jpg
espero que goste:)
Tarde linda para você
beijoss fica com Deus!