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Colaboração e Direitos

Colaboração e Direitos Autorais
Olá amiga(o) ,
Fui professora dos projetos "Estímulo À Leitura",
"Tempo Integral" e a favor da leitura lúdica,
afinal, quer momento mais marcante que a fantasia da vida?
Portanto, será um prazer receber sua visita em mais um blog destinado a educação.
Nele pretendo postar comentários e apreciações de materiais didáticos de Língua Portuguesa, além de outros assuntos pertinentes, experiências em sala de aula, enfocando a interdisciplinaridade e tudo que for de bom para nossos alunos.
Se você leu, experimentou, constatou a praticidade de algum material e deseja compartilhar comigo,
esteja à vontade para entrar em contato.
Terei satisfação em divulgar juntamente com seu blog, ou se você não tiver um, este espaço estará disponível dentro de seu contexto.
Naturalmente, assim estaremos contribuindo com as(os) colegas que vêm em busca de sugestões práticas.
Estarei atenta quanto aos direitos autorais e se por ventura falhar em algo, por favor me avise para que eu repare os devidos créditos.
Caso queira levar alguma publicação para seu blog, não se
esqueça de citar o "Linguagem" como fonte.
Você, blogueira sabe tanto quanto eu, que é uma satisfação ver o "nosso cantinho" sendo útil e nada mais marcante que
receber um elogio...
Venha conferir,
seja bem-vinda(o)
e que Deus nos abençoe.
Krika.
30/06/2009

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sexta-feira, dezembro 02, 2011

Natal> Guia do professor> Nova Escola> 02/12/11


Natal

Especial de Natal



Nesta coletânea de textos, veja como tratar as dúvidas que os alunos têm sobre o tema, conheça contos relacionados à data e entenda por que não se deve dispender o valioso tempo didático com a organização de festividades:
Como encaminhar as dúvidas da turma. Na dúvida?
"Professora, Papai Noel existe?" Saiba como responder


A Estrela de Natal
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/estrela-natal-646955.shtml

Missa do Galo
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-2/missa-galo-634362.shtml

Plano de aula
Filme: O estranho mundo de Jack
http://revistaescola.abril.com.br/fundamental-1/estranho-mundo-jack-como-criar-storyboard-639786.shtml

Nas bancas: Guia do professor iniciante
 
Os dilemas do começo da carreira e seus horizontes, a formação profissional e pessoal, a chegada à escola, o dia a dia de trabalho, os relacionamentos.

 


Parabéns a Revista Nova Escola.
Se eu tivesse lido esta revista a 30 anos atrás.....


Como toda profissão, ao se iniciar o jovem fica meio que perdido mesmo...
Ainda mais tratando-se do magistério.
Para começar a polêmica do salário...
Depois vem a indisciplina  na sala de aula, falta de vontade de estudar dos alunos,etc...
Tirando estes senões (e não são poucos) gostaria de registrar minha experiência...

Primeiro a inexistência na minha época de orientação vocacional.
Não sabia se queria ser professora...Depois disso, o curso de magistério.
Gostei dele,embora falasse aos quatro cantos que não daria aulas.
Fiz Pedagogia aos trancos e barrancos, pois já havia prestado concurso no estado e desde então o governo já( a sua moda) incentivava-nos a concluir cursos superiores para futuros acessos na carreira. Segui piamente estes passos, já que pelo visto  estava mais que suposto que esta seria minha profisão.
Sentia-me incompetente para ser regente de turmas e com jeitinho fui parar no serviço administrativo, na Superintendência Regional de Ensino.
 Lá fiquei muitos anos, negando-me a atuar na área pedagógica.
Por alguma razão lá na frente fiz algumas especializações como de supervisor pedagógico, orientador educacional e até pós- graduação em didática.
Tudo isto trabalhando na área administrativa, insatisfeita, reclamando de tudo...

Chegando o ano dois mil, muita coisa mudando e eu também.
Concurso público para cargos administrativos...
Minha opção era permanecer no cargo de magistério. Havia estudado  tanto....
Parece que eu estava contra a maré. Por que fui eu me especializar na área pedagógica?
Para mim, ser professora regente de classe seria impossível,pois me considerava despreparada e o pior: era muito tímida, como falar em público? Tinha medo,medão....
Porém decidi não passar no concurso....Fiz por exigência legal,na época.
Daí então fui para uma escola de ensino fundamental...
Fiquei na secretaria uns dias...Veio a proibição de professor fora de sala de aula...
Havia um incentivo a docência que chamamos de pó -de -giz e outro chamado biênio.
Claro que eu não usufruia destes benefícios. Mas eu assumia minha incompetência diante de uma classe,então ficava na minha, ganhando menos....

Tudo isto  porque eu não tive um incentivo profissional.Ninguém veio me incentivar ....
Finalmente o governo me enfiou a faca no peito: sala de aula já!
E aí? Não tinha vaga para todas nós.
Outra avalanche  educacional aconteceu em Minas chamada municipalização de escolas...
Com isto muitas professoras do ensino fundamental 1 ficaram sem sala de aula. Aquelas que cursaram Licenciatura foram encaixadas nas turmas de 6º ao 9ºano. Quem não tinha Licenciatura  ou mesmo com Pedagogia,que era meu caso, deveria ir para uma escola de 1ºao 5ºano. E havia escola estadual para todas?? Não!
Muitas foram para escola municipais e assim aconteceram mais histórias....

Voltando a meu caso: Fiquei na escola, fora da sala de aula,mas com uma ponta de faca nas costas....O cerco apertando ....
Veio então um incentivo : crie um projeto, execute-o, se for aprovado você recebe pó-de-giz....
Eu já estava com quase 22 anos de trabalho, sendo professora fora de sala de aula, que dureza!

Comecei do zero, elaborei o Projeto Estímulo à Leitura, tive apoio da direção da escola e de algumas colegas e deu certo. Comecei  tomando leituras dos alunos nas portas das salas de minhas colegas de Língua Portuguesa. Tudo virou uma oficina de leitura...
(Vejam detalhes nas postagens do projeto)
Vieram outros projetos, fui convidada para atuar no Projeto de Tempo Integral da escola com minhas aulas de linguagem.

Poxa! Se eu tivesse tido esta "ponta de faca" no início de minha jornada....
Se eu tivesse a internet para pesquisas desde 1979 quando comecei....
Se as colegas experientes não destilassem desânimo e sorrissem pra  gente iniciante...
Acho importante que professoras experientes recebam bem as novatas.
Não tive esta experiência...Não vivenciei isto.
Eu caí de paraquedas nos cursos de especializações. Na verdade fui "levada" por colegas do curso de Pedagogia. E fui indo....Só habilitando.....

Minha opinião sobre ser professora ou supervisora?
VOCAÇÃO
A realidade da escola pública estadual é a seguinte: o supervisor ou o orientador é considerado especialista. Assim sendo o diretor pode delegar tarefas administrativas a seu bel prazer.
Conclusão: O professor não tem apoio pedagógico algum.
Espero que na rede privada seja diferente...
Sempre gostei de pesquisar...Indicar bibliografias....Criar atividades....
Daí surgiu o blog...Daí surgiu tudo....
Sou professora e pedagoga graças aos meus estudos, pesquisas solitárias e alguns  empurrões administrativos.
Portanto, revistas como esta da Nova Escola são bem-vindas.
Oxalá iniciantes leiam minha recomendação.
Uma de minhas lembranças boas da escola era de oferecer material didático às colegas.
Eu parecia uma supervisora!
Entristeço-me muito quando vejo jovens professoras chegando na escola aos trancos e barrancos sem assessoria pedagógica.Esta é uma realidade pública. Poucos cargos,muito trabalho, e muitas vezes nenhuma vocação.Somando com a clientela rebelde de hoje que não respeita o professor não sei onde vamos parar.
Outro detalhe crucial é a formação acadêmica destes futuros professores.Os cursos estão a desejar não?
Quando eu ouço uma professora falar : " para mim estudar" meu ouvido estremece....
Que venham mais revistas e orientações pertinentes aos futuros profisionais da educação.



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5 comentários:

  1. Belo relato, amiga. São poucos os que se dispõem a examinar com sinceridade as suas motivações e as suas dificuldades. Tu o fizestes com muita propriedade.
    Acompanhei o Projeto de Estímulo à Leitura desde o seu início. Tenho a certeza de que aqueles alunos que passaram por ele tiveram um impulso importante que os tornarão diferenciados pelo resto de suas vidas. Basta um pensamento simples para valorizarmos a sua importância: os alunos que passaram pelo projeto e pela oficina foram acrescidos de leitura crítica, de interpretação, de desinibição quando faziam a leitura em voz alta,... além de muito mais, como dicção, grafia das palavras, etc e etc.

    Tua semente foi plantada. Ela germinará a seu tempo.

    Grande abraço, amiga.

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  2. Querida "educadora" Krika...que relato lindo...´lembrei-me das dificuldades que passei tbém...Tanto quanto vc eu estava totalmente despreparada, tinha apenas uma imensa vontade de começar a fazer tudo aquilo "contrário" ao que muitas vezes assisti durante meus estágios kkk e fiz...realizei-me na profissão...Agora aposentada, ficaram as lembranças de sorrisos que recebi...carinhos que estimularam a continuar...e acima de tudo a grande certeza de um "dever cumprido"...
    Obrigada por me proporcionar uma volta ao passado...onde pudemos vencer uma batalha com as armas que nos eram disponíveis...principalmente a da "responsabilidade profissional"...
    Grande beijo amiga querida...Vc é uma vencedora...Sou sua fã...(de carteirinha)Prof.Neusinha

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  3. Vim apenas deixar aqui um Feliz Natal pra ti que é uma pessoa de muitas qualidades, uma lutadora que quer um mundo melhor!

    F E L I Z N A T A L e um A N O N O V O de muitas realizações e muita saúde.

    Parabéns pela sua imensa luta em fazer do ensino, um mundo saudável e mais justo.

    Beijo,

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  4. Lindo relato, assim que vi a revista na banca, comecei a pesquisar e acabei parando aqui no seu blog. Passei por experiência semelhante.Ao iniciar no magistério era tímido, não gostava de ser o centro das atenções. Ainda assim conseguia passar a mensagem nas aulas e alunos, professores, direção gostaram do meu trabalho na sala de aula. Entretanto, não me sentia feliz, realizado. Possuía outra vocação. Após breves 7 meses de magistério optei por seguir outra carreira. Foi a escolha certa. Quem sabe um dia, mais experiente e com mais vivência, retorno ao magistério.

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  5. Obrigada pelo comentário,anônimo, vamos desejar que muitos conheçam a revista em questão.

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